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O que é Apologética: soldado representando a defesa da fé O que é Apologética: soldado representando a defesa da fé

O que é apologética? A importância da defesa da Fé para a Igreja cristã


18 minutos para ler

Não sei você, mas eu já ouvi algumas pessoas por aí dizendo que Deus não precisa de defesa. 

Afinal, Ele é Deus, o ser mais poderoso, completo, glorioso de todo o universo. Aliás, Ele é o criador de todo este universo!

Mas, por outro lado, também é verdade que muitas pessoas que estão em busca da verdade têm diversas dúvidas e questões legítimas sobre Deus. 

  • Será que Ele de fato existe e é bom? 
  • Se sim, por que ainda existe tanto mal, dor e sofrimento?
  • Se Deus existe e é bom porque o mundo encontra-se imerso em todo este caos trazido pelo coronavírus, por exemplo? 

Com certeza já tivemos ou ainda temos algumas dessas questões. E, provavelmente, não temos todas as respostas. 

Mas o próprio Deus nos faz um convite a buscarmos conhecê-lo, raciocinar sobre Ele, partindo da natureza criada e da sua revelação especial, a Bíblia, para encontrarmos as respostas.

O próprio Deus nos instrui a sabermos dar a “razão da esperança que há em nós” (1Pe 3:15).

É aí que entra a apologética. Em dar razão e respostas para essas questões. Então, vamos entender mais sobre a importância da defesa da .

Neste post você vai aprender:

  • O que é Apologética
  • Os tipos de Apologética
  • A sua importância para a Igreja
  • Desafios apologéticos da atualidade
  • Quem são os melhores apologistas para você conhecer

Então vamos lá!

O que é Apologética

Apologética é uma derivação da palavra apologia (defesa verbal) e significa uma defesa com base em argumentos racionais e evidências para a defesa e comprovação da fé. 

Logo, a apologética cristã é a disciplina teológica focada em defender a veracidade do cristianismo contra os seus opositores.

Essa compreensão da fé foi um convite que o próprio Deus fez ao profeta Isaías, que viveu por volta dos anos 765 e 681 a.C., no reino de Judá. 

Como narrado no livro do profeta, o próprio Deus o convida a vir e arrazoar (pensar, raciocinar, buscar entender) com Ele e sobre Ele (Is 1:18). 

Responder ao convite do próprio Deus é fazer o que nós conhecemos como apologética

Ou seja, partindo da ideia de que a nossa fé é racional, histórica e passível de comprovação, buscamos defender as principais doutrinas a respeito da pessoa de Deus. 

A apologética busca demonstrar que a fé em Deus não é algo ilógico ou emocional e que não leva em conta a razão. 

Muito ao contrário, busca demonstrar que Deus de fato existe e é o soberano criador de todas as coisas. Que Ele é justo, bom e amoroso ao ponto de encarnar-se, morrer numa cruz e ressuscitar ao terceiro dia para prover a salvação ao mundo.

E defende que a Bíblia é a melhor fonte de informação sobre Ele. 

Os tipos de apologética

Nem todo método apologético é igual. Para colocar em prática, é importante entender que existem diferentes abordagens e formas de defender a fé cristã.

Vamos conhecer um pouquinho melhor cada uma delas:

Método clássico

Este método é o mais comum. A ideia é apresentar provas e evidências da existência de Deus.

O método clássico de apologética não para por aí, uma vez que um dos seus principais objetivos é defender a veracidade teológica do cristianismo. 

Ou seja, além das evidências para a existência de Deus, ele foca em apresentar a divindade de Cristo e veracidade da Bíblia.

Outro fator importante é a cosmovisão dos apologetas clássicos. Eles aceitam a validade das provas tradicionais, como por exemplo o argumento moral (senso de bem e mal) que é considerados neste método.

Método Evidencial

O método evidencial é bastante semelhante ao método clássico, porém ele não tem um compromisso direto à teologia Cristã. 

Muitas vezes esse método apresentará evidências racionais (que não são tratadas como provas, como no método anterior), mas sem a cosmovisão Cristã de que Jesus é Deus, por exemplo.

O método pode reforçar um deísmo e também o deísmo cristão, trabalhando evidências que reforçam os argumentos de sua veracidade.

Método do Caso Cumulativo

Esse método é muito parecido com os dois anteriores também, porém oferece uma abordagem exclusiva.

Ele trabalha como se fosse uma grande tese de defesa, acumulando diversas evidências históricas e lógicas para construir um caso de defesa da fé.

Se você já apresentou um TCC provavelmente vai compreender bem esse método.

Método Pressuposicional

A ideia aqui é que o Cristianismo já é um sistema de pensamento perfeito e com autoridade própria. Ou seja, ele não precisa de fatores externos para comprová-lo.

Isso porque a verdade Bíblica seria superior a qualquer outro método de raciocínio, seja baseado em sensações ou razão.

Ou seja, a verdade que existe um Deus todo poderoso e criador dos céus e da terra é tão evidente, que são os ateus e os que questionam o cristianismo aqueles que precisam defender os seus argumentos.

As cosmovisões agnóstica e ateísta não podem sustentar-se sozinhas, pois suas experiências só fariam sentido a partir do cristianismo.

Método da Epistemologia Reformada

Este é um método bastante filosófico, porém vai de encontro com ideias presentes nas Escrituras.

Esse método diz que a crença em Deus é algo natural do ser humano, ou seja, é uma crença básica e que não precisa de uma defesa.

Esse argumento encontra base bíblica nos dois primeiros capítulos da carta de Paulo aos Romanos. A ideia ganhou força com João Calvino, na Reforma Protestante, que dizia que todo homem nasce com um senso do divino.

A Igreja Cristã e a Apologética

Talvez você ache que essa história toda de apologética seja uma coisa moderna ou contemporânea. 

Uma ideia surgida depois da Reforma Protestante ou, quem sabe, depois do Iluminismo, do Racionalismo, do Evolucionismo ou de tantos outros “ismos” que vemos por aí.

Só que não!

Na verdade, a apologética é tão antiga quanto o próprio cristianismo. A igreja cristã já nasceu apologética.

Não acredita em mim? Então, basta ler qualquer carta do apóstolo Paulo, os escritos do apóstolo João ou qualquer um dos evangelhos. 

Pois é, todos estes escritos possuem, em diferentes graus e medidas, defesas da fé cristã, e, portanto, conteúdo apologético. 

Quando o apóstolo João inicia seu evangelho dizendo que: “no princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus e estava com Deus…e então o Verbo se encarnou e habitou entre nós…” (Jo 1.1-14). 

O que ele está fazendo é apologética

Está defendendo a divindade de Cristo contra ideias opostas de que Ele era apenas um bom homem, um bom mestre talvez, um charlatão, um louco, ou qualquer outra acusação feita contra Cristo. 

Do mesmo modo, está defendendo a encarnação de Cristo, contra ideias gnósticas — doutrina cujo surgimento ocorre no século 1 e nega a existência de um corpo físico para Cristo

O apóstolo Paulo age do mesmo modo em suas epístolas ao defender o evangelho contra as ideias judaizantes, oriundas de alguns grupos de cristãos vindos do judaísmo.

Eles defendiam que a salvação dependia, além da obra de Cristo, da prática de ritualismos judaicos.  

A igreja cristã nasceu apologética e permaneceu apologética, mesmo após a morte dos apóstolos. 

Os dirigentes das congregações cristãs, que ficaram conhecidos na história do cristianismo como os “pais da igreja”, continuaram a obra apologética de defesa da fé contra os ataques externos e internos. 

Dessas defesas vieram inúmeros escritos, muitos do quais sobrevivem até os nossos dias. 

Devemos a alguns desses homens as formulações iniciais, com base na Bíblia, de diversas doutrinas centrais ao cristianismo. 

Os primeiros apologistas

Alguns desses pais da igreja desenvolveram e sistematizaram algumas verdades bíblicas, fundamentais até os dias atuais.

Vamos ver alguns exemplos:

Tertuliano de Cartago

Tertuliano, por exemplo, que viveu entre os anos 155 a 220 d.C., foi o responsável por delimitar as bases para o entendimento que temos hoje da doutrina da Trindade. 

Inclusive, foi ele quem cunhou essa expressão, Trindade, para descrever o ser de Deus como sendo uma essência em 3 pessoas. 

Fez isso como uma forma de defesa do cristianismo contra umas ideias bem estranhas que existiam sobre o ser de Deus. Por exemplo, que os cristãos tinham três deuses e não um. 

Agostinho de Hipona

De modo semelhante devemos nosso melhor entendimento da doutrina da graça de Deus a Agostinho.

Ele foi um dos maiores teólogos (se não o maior) da história da Igreja. Foi Bispo de Hipona, uma cidade romana em uma província na África e viveu entre 354 a 430 d.C.

Devido à controvérsias que teve com um contemporâneo de nome Pelágio, sentiu-se no dever de defender a doutrina cristã da graça de Deus.

O Pelagianismo afirmava que o homem era responsável pela sua salvação. 

Agostinho defendeu a doutrina bíblica da graça como meio exclusivo para a salvação do homem, fazendo portanto uma defesa apologética de tal doutrina

A importância da apologética

Esses pais da Igreja são apenas alguns exemplos da importância da apologética para o cristianismo.

Na verdade, eu poderia passar um dia inteiro escrevendo outros exemplos, como os 5 Solas da Reforma Protestante.

Mas acho que já deu para entender meu argumento básico: a apologética é muito, muito, muito importante! 

Ela é fundamental para mim e pra você entendermos e sermos capazes de explicar a nossa fé para os nossos amigos, vizinhos e familiares. 

Para explicar àquela tia que não sabe se é católica, espírita, budista ou hinduísta. 

Para aquele colega de escola ou faculdade que se acha muito esperto, culto e inteligente para apegar-se à fábulas e mitos religiosos sobre Jesus Cristo. Que também duvida que o cristianismo é verdadeiro e, consequentemente, que Jesus é o único real e possível meio de salvação.  

Por isso, é imprescindível falarmos um pouco agora sobre as principais ideias contrárias ao cristianismo que tem se levantado nos nossos dias e desafiado a Fé Cristã.

Posteriormente, veremos quem são os principais expoentes nessa área do conhecimento cristão que você PRECISA conhecer. 

Vai por mim, essas pessoas são incríveis e você vai me agradecer por apresentá-las para você. 

Então, vamos lá. 

Como fazer apologética: os principais desafios atuais 

O principal desafio hoje talvez seja o famoso “Fé vs Razão”.

Essa rixa surgiu principalmente no iluminismo, movimento intelectual e cultural dos secs. XVII e XVIII, com suas ideias racionalistas (a razão humana é o único meio de conhecimento e explicação da realidade). 

E ganhou muita força depois da teoria evolucionista de Charles Darwin (1809-1882), que buscava explicar a origem das espécies por meio da seleção e evolução natural. 

Assim, se difundiu nos ambientes acadêmicos e científicos que a fé e a razão são opostos entre si. Consequentemente, que a ciência e o cristianismo são mutuamente excludentes. 

O homem passou a acreditar que não precisaria mais de explicações sobrenaturais para entender como o universo surgiu e se desenvolveu. 

Isso, porque toda a explicação seria possível por meio de análises empíricas e laboratoriais. 

O método científico e o uso da razão não poderiam se aliar à ideia de um Deus todo poderoso e criador, acima e além da nossa total compreensão, e impossível de ser dissecado numa mesa de laboratório. 

Na esteira desses pensamentos muitos outros têm surgido e se reinventado nos nossos dias, argumentos que:

  • Negam a existência de Deus; 
  • Negam possibilidade de que o universo tenha sido por Ele criado e projetado; 
  • Negam a existência de uma moralidade e uma verdade absoluta; 
  • Negam a encarnação do filho de Deus, sua morte e ressurreição; 
  • Negam a fidedignidade histórica da Bíblia como fonte de evidências sobre a existência de Deus e seu modo de agir. 

Essas são algumas das principais ideias que desafiam o cristianismo, mas você quer uma boa notícia? 

A fé cristã é histórica, sólida, racional, embasada em evidências e argumentos, inclusive de cunho científico

Ela é uma explicação da realidade muito mais plausível e crível que diversas das teorias científicas que são vendidas por aí como sendo verdades incontestáveis. 

Como eu sei disso? Estudando apologética!

Os vários ramos e tipos da apologética nos fornecem um amplo leque de argumentos e comprovações históricas e científicas que embasam as verdades descritas na Bíblia sobre o ser de Deus e sua obra.

Por isso é fundamental conhecermos argumentos para defender a nossa Fé. 

É importante estudarmos a veracidade dos escritos Bíblicos, as evidências da ressurreição e a profundidade do argumento moral.

Para isso, vamos conhecer fontes incríveis para você estudar e entender argumentos teológicos, históricos, evidenciais e até filosóficos para defender a sua Fé. 

Pense em homens e mulheres de Deus maravilhosos, que fizeram e fazem um grande serviço para mim e pra você! 

Eles sintetizaram seus milhares de estudos e pesquisas em livros que nos ajudam a entender e explicar argumentos e evidências da confiabilidade e veracidade do cristianismo.

Nesses autores você enxergará cada um dos métodos apologéticos que vimos anteriormente. 

Principais apologetas contemporâneos 

Esses povo é tão incrível que nem sei por qual deles começar, mas vamos lá:

C. S. Lewis 

Vamos começar com um dos maiores apologetas do sec. XX, além de poeta, romancista, teólogo, professor universitário… um mito! 

Ateu professo, devido a dúvidas surgidas quando ainda bem jovem, perdeu a mãe e participou como soldado na primeira guerra mundial. 

Mas quando desafiado a realizar um estudo sobre o sofrimento e o mal, encontrou-se com Deus. 

Converteu-se ao cristianismo com o auxílio de amigos como J.R.R. Tolkien. Depois se tornou um dos pensadores e autores cristãos mais influentes de todos os tempos. 

Entre seus livros de cunho apologético mais conhecidos estão: 

Josh McDowell 

Josh é um apologeta americano que já escreveu sozinho ou em parceria com outros autores mais de 150 livros.

Pasmem, esse cara também era ateu! 

Mas foi desafiado, ainda na faculdade, por colegas de classe, a buscar evidências que desmentissem a narrativa bíblica da ressurreição de Jesus. 

Consegue adivinhar o resultado das suas pesquisas? 

Pois é! Ele chegou à conclusão de que Jesus, de fato, ressuscitou como a Bíblia diz, e se converteu. 

Entre seus principais livros, que indico aqui, estão: 

William Lane Craig: 

Apologeta, filósofo e teólogo americano.

Ficou famoso por sua tese acadêmica sobre a ressurreição de Jesus e também por seus diversos debates com ateus conhecidos mundo afora, muitos deles, disponíveis no YouTube.

Você pode conferir um deles aqui (legendado em português):

O vídeo é longo, mas excelente. Se quiser, veja no minuto 41:30 o apologeta falando sobre a evolução.

O seu site Reasonable Faith (Fé Racional) está recheado de conteúdos e argumentos apologéticos. 

Quando assisto a um desses vídeos geralmente fico condoída pelos ateus que se aventuram a debater com esse monstro da apologética. 

Entre seus principais livros que cito aqui temos: 

Lee Strobel 

Mais um ex-ateu na nossa lista. 

Jornalista investigativo em ascensão do Chicago Tribune, nos Estados Unidos, quando sua esposa teve o que ele considerou uma péssima ideia, converter-se ao cristianismo. 

Como ateu totalmente convicto resolveu procurar as maiores autoridades acadêmicas e científicas em assuntos que poderiam descredibilizar a fé cristã.

O objetivo: mostrar à sua esposa que, bom, Deus não existia, Jesus nunca morreu numa cruz, muito menos ressuscitou e que a Bíblia foi corrompida e não era confiável. 

O resultado da sua pesquisa e entrevistas você pode conferir em seus maravilhosos livros: 

John Carson Lennox 

Matemático (só isso já prova que o cara tem uma inteligência acima da média), professor da universidade de Oxford, filósofo da ciência e apologeta cristão. 

Também bastante famoso por seus debates com alguns ateus famosos (e corajosos, de debater com esse cara). 

Confira um dos seus discursos apologéticos em Oxford aqui:

Autor de diversos livros também, entre eles: 

Nancy Pearcey

Não poderia faltar uma mulher neste time de apologistas incríveis, não é verdade?

Nancy Pearcey é uma autora e professora de apologética e cosmovisão.

Pra você ter noção, ela possui mestrado em Ciências Humanas (M.A.) pelo Covenant Theological Seminary, e outros trabalhos de pós-graduação em filosofia no Institute for Christian Studies.

Foi considerada como a mais proeminente intelectual evangélica dos EUA pelo “The Economist“.

O foco principal de Nancy é apresentar a cosmovisão cristã como superior a todo e qualquer outro tipo de cosmovisão que concorre com o cristianismo.

A sua obra mais proeminente trata sobre esse tema e tem tradução no Brasil:

Esses são apenas alguns dos apologetas contemporâneos. Eu poderia ficar citando e citando nomes e livros que não acabariam mais. 

Meu coração está até doendo por não citar mais gente como Normam Geisler e Ravi Zacharias. 

Temos tantos autores bons que o negócio fica cada dia mais puxado para os ateus e exige cada vez mais fé deles para sustentar suas teorias contra o cristianismo. 

Mesmo porque, eu não sei se você percebeu, entre os autores que eu citei, que além de serem inteligentíssimos e renomados, muitos deles eram ateus

E a melhor parte, converteram-se ao cristianismo analisando as evidências históricas e científicas que os levaram à conclusão da existência do Deus cristão. 

Viram que essa é a melhor explicação para a origem do universo e o funcionamento da vida.

Bem como chegaram à conclusão de que a Bíblia é a melhor fonte de informação sobre esse Deus e que, aliás, encarnou, morreu e ressuscitou!

Colocando em prática

Eis a beleza do estudo da apologética! 

Ela não serve para nos deixar arrogantes ou para vencermos debates. 

Ela nos ajuda a ver que podemos confiar na Bíblia e no Deus revelado por ela. Que podemos e devemos, com prudência, sabedoria e amor, levar as pessoas a verem essas verdades. 

Como nos ensina o apóstolo Pedro: 

Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1Pe 3:15).

Não deixe de conferir nosso conteúdo sobre como ter intimidade com o Deus!

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15 Comentários em “O que é apologética? A importância da defesa da Fé para a Igreja cristã

  1. Texto sensacional!

    Claro. Objetivo. Leve. Extremamente profundo nos diversos significados que traz.

    O cuidadoso time de apologetas e a biografia deles são informações ricas, que nos motiva a ler mais.

  2. Está bem. Já que Deus existe e a evolução está errada, então por que nenhum cientista ainda foi avisado sobre isso e só os cristãos sabem a verdade?
    O pensamento ateísta foi sistematizado na época do iluminismo. Vários autores da década passaram a questionar a existência de Deus, sugerindo que o mundo surgiu naturalmente (do nada). Mas eles pregavam uma cosmovisão ateísta, porém acreditavam em magia. Isso mesmo. Se pesquisarmos um pouco da vida e da biografia dos autores iluministas, logo perceberemos que suas praticas não condizem com o que eles escreviam e, portanto, suas crenças diferiam de suas teorias documentadas.
    O exemplo mais famoso é Marx, que bebeu tanto das fontes iluministas, atacava tanto a fé cristã e defendia em seus livros com unhas e dentes a inexistência do sobrenatural, fazia diversos poemas satânicos e no fim de sua vida acendia velas com uma fita na testa. Isso não me parece nada Ateu.
    No campo científico os pais da ciência foram os cristãos. Até que na época do iluminismo surgiu Darwin e sua teoria da evolução.
    Ela precisava de algumas confirmações para se fortificar e se estabelecer.
    Tais confirmações vieram, o que ocasionou o enraizamento dessas teorias até os dias de hoje. Mas o tempo mostrou que essas CONFIRMAÇÕES estavam precipitadas, mas já era tarde demais e a teoria já havia se estabelecido. Segue abaixo somente um exemplo:
    A vida precisava ser simples para a evolução se confirmar: uma teoria evolucionista carecia de vida simples, pois um tipo de vida simplificado poderia ser feito de maneira aleatória e não guiada facilmente – (Falsa confirmação: a primeira vez que olharam para célula, com microscópios rudimentares, parecia uma gelatina, parecia ser muito simples. Posteriormente se provou o contrário, mas a teoria já havia se estabelecido).
    Além do exemplo da complexidade da vida, eles precisavam de muitos registros fósseis dos animais “INTERMEDIÁRIOS”, era necessária uma grande quantidade de tempo para que o nada se transformasse em tudo, ser provada a abiogênese (vida surgindo de não vida). Como a tecnologia de observação da época era muito rudimentar, houve uma má interpretação na época.
    Hoje muitos cientistas tem revisto seus conceitos e cada vez mais a teoria da evolução tem se mostrado fraca e débil. Marcos Eberlin é o presidente da associação de Desing Inteligente (D I), que justamente se propõe a estudar a natureza deixando qualquer cosmovisão de lado e simplesmente fazendo ciência.
    Os naturalistas são obrigados a explicar como um “relógio” foi evoluindo aos longo dos anos e se criou sozinho.
    Quem estuda o D I admite que nada sabe, mas chega a conclusão que o “relógio” foi criado por uma mente inteligente e prova isso através da ciência. E também chega a conclusão que processos naturais conseguem “criar” montanhas, pedras que sofrem erosão pelo vento e nada mais.

  3. Creio que a tentativa de se explicar fé pela razão entra em rota de colisão com a lição em Hebreus 11:1 – a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.

    Sendo assim, há diversos versículos na Bíblia que trata do assunto fé sobrenatural, a qual não se explica racionalmente e /ou por vias naturais.
    No ensejo, a seguir, indico um exemplo:
    Mateus 1:20 – E, projetando ele isto, eis que em sonho apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.

    J.Pedreira

  4. Dou graças ao nosso bom Deus, por esse texto, riquíssimo em conteúdo sobre apologética cristã. O conteúdo aqui compartilhado, ao meu ver, é uma aula introdutório que não se encontra por aí tão facilmente. Vou compartilhar com meus alunos da Escola Bíblica Dominical. Obrigado Dra. Vanessa por nós abençoar com este post. Que as muitas bênçãos de Deus, continuem sendo derramadas sobre sua vida.

  5. Como disse o geande sabio Salomão, ‘não há nada novo sobre a terra’. Que Deus criou o mundo, deveria estar fora de discussão, pois, como disse Paulo, ‘nele nos movemos e existimos, como confirmaram os poetas’ da época dos gregos. Você poderia substituir a equação acima, por’ Ele criou as leis físicas; as leis físicas regem o funcionamento das forças; ele criou a matéria; a matéria é regida por leis físicas. Ele criou o visível e o invisível; Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por intermefio dele. Causa: Deus; efeito, leis da física, lógica, filosofia. Resultado: tudo, ao invés de nada.

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  7. Boa exposição do tema, no entanto, entendo que a Apologética tem uma conexão maior com a Filosofia. Muitos entendem que a Apologética é para defender pontos polêmicos da Bíblia, tais como: o sacrifício da filha de Jefté. Todavia, a Apologética como disciplina objetiva capacitar o crente para defender a fé contra os ataques do secularismo, ateísmo, feminismo, etc. Em outras palavras, mostrar para o perdido que o cristianismo não é um tiro no escuro, existe uma razão para crer.

  8. Dr Vanessa q Deus continue abençoando sua vida e família,extremamente convincente esse estudo glória a Deus

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